Arequipa, no Peru

Olha só quem voltou!!

Bora dar continuidade a nossa série de posts sobre cidades peruanas?

Como vocês sabem esse é o último domingo do mês, logo iremos trazer o último destino peruano do mês, mas isso não significa que não tenha mais coisa boa para vocês visitarem quando estiverem de viagem ao Peru.

Aqui no blog nós já falamos de Lima, Cusco, Machu Picchu e Máncora (pode ir lá ler, antes de começar esse daqui, eu te espero). E hoje – que rufem os tambores – iremos falar sobre: Arequipa.

A cidade, também conhecida como “Cidade Branca” por sua arquitetura, é cercada pela natureza, aos pés dos vulcões El Misti (5.825m), Chachani (6.075m) e Picchu Picchu (5.664m). Mas, ao contrário dos vulcões a sua volta, a altitude de Arequipa é de apenas 2.300m, você não sentirá incomodo. Em suas redondezas você ainda encontrará vales, desertos, montanhas, canyons e outros vulcões, mas é assunto mais pra frente, ok?

Primeiro você precisa saber como chegar nessa cidade, certo?

Existe aeroporto na cidade, mas ele não recebe vôos diretos do Brasil. A parte boa dessa história é que você, possivelmente, só precisará fazer uma conexão em Lima. Do aeroporto para a cidade você vai encontrar um confuso terminal de ônibus, taxistas e vans que circulam pela cidade. Na hora de escolher o transporte para sair do aeroporto é preciso ter cuidado com os espertinhos que costumam pregar golpes nos turistas.

E na hora de escolher onde ficar, o que você deve considerar?

Se você vai viajar até lá imagino que seja para conhecer a cidade, certo? No caso de Arequipa a melhor opção é buscar hospedagem na região do centro histórico. Hospedado por lá, você vai conseguir realizar todos os passeios turísticos a pé, já que estão todos por ali, como a Catedral, o Museu dos Santuários Andinos, o Mosteiro Santa Catalina, entre outros. O transporte só é necessário quando os passeios forem para fora da cidade, como por exemplo para conhecer o Cañón del Colca.

E agora que chegou, o que vai ver pela cidade?

O centro histórico da cidade é considerado um dos Patrimônios Culturais da Humanidade. Possui uma arquitetura única, com grandes edifícios feitos de pedra sillar – uma rocha vulcânica branca bastante usada na arquitetura local, o que rendeu à Arequipa o apelido de “Cidade Branca”. E é lá que está um dos principais pontos turísticos locais a Plaza de Armas, um espaço público agitado, onde dá para ter ideia da atmosfera da cidade através da mescla de características nativas e europeias.

No entorno da Plaza de Armas está o Paseo Mercaderes, a rua comercial mais importante da cidade, com várias opções de lojas, cafés e restaurantes. No lado oposto à praça está a Catedral da cidade, considerada a maior obra de arte de Arequipa. E por falar em obras de arte tem ainda a Iglesia de Santo Domingo, o Monastério de La Recoleta, a Iglesia de San Francisco, entre outros, mas o destaque maior é o gigantesco Monastério de Santa Catalina que está localizado num terreno com nada mais, nada menos que 20 mil m².

O ponto imperdível para quem turista por essa área é o Mirador de Yanahuara, um mirante formado por arcos de pedras sillar construídos no século XIX. Outro mirante bastante popular entre os turistas é o Carmen Alto, de onde se tem um outro ângulo da cidade.

Você pode passar uma tarde no Museo Santuarios Andinos que vai te inteirar sobre o Império Inca, o maior da América Pré-Colombiana. O acervo contém desde tecidos, utensílios domésticos, peças religiosas e outros objetos até a famosa múmia Juanita, que é um registro importante da história do Peru. Vale ressaltar que é proibido fotografar em seu interior.

Nos arredores de Arequipa também há muito para ver. Além do El Misti, outro passeio interessante para se fazer é a excursão pelo Cañón del Colca, desde que você disponha de ao menos 2 dias para passar por lá, dada a altitude, que pode chegar a quase 5000m. Além de passar pelo cânion mais profundo do mundo, com 3.400 metros, é a oportunidade perfeita para ver a fauna andina, repleta de lhamas, vicunhas, alpacas e também do elegante condor, a maior ave de rapina do mundo, que chega a ter 3 metros de comprimento.

E tu vai comer o que no período em que estiver lá?

A culinária de Arequipa está entre as melhores culinárias da América do Sul, desde rocoto relleno e adobo, até ceviche e camarones, achou pouco? Os pratos também são baratos, com um menu diário geralmente custando menos de cinco dólares.

E para encontrar as maravilhas dessa culinária você deve ir para as pequenas picanterias, restaurantes locais que geralmente servem uma seleção limitada de ótima comida, preparados na hora.

Arequipa também tem muito a oferecer para os amantes de bebidas! A começar pelo favorito do país, o Pisco Sour, drinque que leva pisco, limão, jarabe de goma e clara de ovo. Se formos comparar eu diria que o Pisco Sour é a caipirinha peruana! Já uma opção mais leve e refrescante é o Chilcano, com pisco, limão e ginger ale. Além dessas duas versões com o clássico pisco, também há diversas variedades de Chicha, uma bebida fermentada à base de milho, que pode ser alcoólica, como Chicha de Jora, ou não, como a Chicha Morada. Dá para beber da criança aos pais, ok?

Qual será o país que iremos trazer em outubro? Se você tiver alguma sugestão pode contar pra gente aqui nos comentários, se acanhe não.

Até a próxima.

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