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Região dos Lagos – Chile (What to eat?)

DARY!

Voltando para enaltecer esta região incrível, depois de falar sobre novas amizades (Jurema <3 ), venho hoje falar sobre a culinária local. Antes de tudo, tenho que falar que tenho algumas restrições alimentares, então não pude experimentar muitos dos pratos típicos da região (tipo o curanto, o lomo a lo pobre, a cazuela, o Caldillo de Congrio, e tantos outros), mas nem por isso deixei de aproveitar a experiência.

A primeira coisa que eu aprendi foi que você tem que deixar bem claro que não quer abacate (avocado) no seu cachorro quente. Isso faz sentido?! Não faz sentido algum, mas aprendi isso da pior forma, tendo que comer meu pãozinho recheado com abacate.

Mas depois disso eu acabei criando o hábito de sempre perguntar antes de pedir ou aceitar alguma comida. Para quem tem alergias ou algum tipo de restrição é bom levar esse hábito para a vida, quem não eu acho legal se aventurar mesmo. Culinária é um aspecto muito importante da cultura de um local. Fora o incidente com o abacate eu passei muito bem durante essa viagem

Vamos a uma pequena lista sobre as melhores comidas (e bebidas) que provei:

1- EMPANADAS

Quem assiste ao Master Chef Brasil pode reconhecer isso como especialidade da divina Paola Carosella, essa chef é argentina, então já dá pra saber que este é um prato tanto chileno quanto argentino.

Você não dá nada por isso né? (Empanada de camarão, sonho meu)

Honestamente, se eu pudesse tinha comido empanadas todos os dias nas três refeições, mas não deixaram (#xatiada). As feitas em restaurantes são muito boas, mas as melhores são as vendidas em feira, não há nada como comidinha de rua daquelas que a população local degusta.

2- Sándwich de Pavo (e seu hino de maionese caseira)

Mas Evelyne, a gente tem sanduíche de peru no brasil também, deixe de suas frescuras!

Não, não era apenas um sanduíche.

Eu não tenho como mostrar imagens porque isso foi mais um achado. Chegamos num restaurante com zero expectativas, apenas uma fome enorme e eu acabei pedindo a primeira coisa no menu que vi que não tinha carne vermelha. E, meu Zeus no Olimpo, eu queria ter três estômagos para poder apreciar a comida com total dedicação. O sanduíche não era de presunto de peru e sim com partes da carne da ave mesmo, mas a melhor parte foi a maionese caseira. Eu poderia indicar o nome do local, mas não conseguiria lembrar nem com todas as minhas forças.

Mas é bem comum os restaurantes produzirem maionese no próprio restaurante, então chequem nos menus se eles ofertam esta preciosidade e se deleitem.

3- Vinhos

Tenho que confessar que não sou admiradora de vinhos, maaaaaaas existem uns muito bons no chile e, melhor de tudo, bem baratos. É até um item que pode ser trazido de volta para casa como um souvenier da viagem 😉

Tem lugares que ofertam degustação de vinhos e pratos selecionados com acompanhamento especial. Enjoy.

4- Pisco

Lembro como se fosse hoje o dia que experimentei pisco pela primeira vez. Nesse dia tentaram fazer caipirinha com muito limão, açúcar e cachaça 51…

Os jovens, ah os jovens… eles não conhecem a palavra limites.

O pisco é uma bebida alcoólica destilada, basicamente uma variedade de aguardente de uva produzida no Chile e também no Peru. A Piscola é uma mistura do pisco com coca-cola bem boa e muito comum entre os jovens chilenos. Eu só vou dizer que essa experiência ficou na minha memória por muito tempo e que ela me fez pensar desta água nunca mais beberei (mas bebereis e talvez se afogareis).

Mais uma vez, o jovem sabe bem rir na cara do perigo.

Para acabar a lista, temos o meu amado:

5- CUCHUFLÍ

Eu preciso dizer de novo: CUCHUFLÍ! Eu não tenho estrutura emocional para isso… Eu não sei quantas vezes comi isso durante a viagem, mas pode ter certeza que se tivesse oportunidade teria comido mais.

Amor, I love you.

É isso mesmo, o cuchuflí é esse doce que mais parece um cavaco (recifenses me entendem) recheado de doce de leite (tá de parabéns). O doce de leite chileno não é tão doce quanto o brasileiro, o que dá um gosto completamente diferente a esta sobremesa. Para tornar as coisas melhores, a galera resolveu pegar algo que já era bom e afogar no chocolate e o resultado foi este:

E é óbvio que trouxe de volta na minha mala essa sobremesa sensacional! Eu vou agradecer muito se algum dia uma alma caridosa abrir um restaurante só para isso na minha nação Recife (#fikadika, faço merchan).

call me

E só uma observação, quem for decidir sair para jantar ou tomar uns bons drinks à noite é bom saber que havia um entendimento comum (se não me falha a memória até virou lei) que não se deveria usar gorros na cabeça andando pela cidade durante a noite. Houve uma onda de violência (nada comparado ao Brasil) e as autoridades perceberam que muitos usavam os gorros para esconder suas identidades. Fiquem de olho nisso e respeitem as leis locais.

Por hoje é só, talk to you next week 🙂

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